segunda-feira, 24 de março de 2014

A paixão das Trutas

A seguir a uma pesca noturna no mar, com direito a natação e um robalo do Cuco, que terminou numa roulote a comer bifanas e a beber umas cervejolas às 2 da matina, o que fazer? Descansar o esqueleto umas escassas horas e ir à paixão das trutas!


Na companhia do Cotinha, foi mais uma manhã bem passada, desta vez com poucas trutas "entocadas" e uma valente coça! Ahahahahah!


Terminou com uma grande almoçarada e uma boa soneca a caminho de casa!


Um abraço e boas pescas! Divirtam-se!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os primeiros do ano... e o Hotspot volta a aquecer!

Depois do sábado intenso dedicado ao spining e truta, sem resultados práticos para mim e Zé Pedro, dedicamo-nos cada um de nós aos pesqueiros próximos de casa. Desta vez registamos as primeiras capturas neste mal fadado ano 2014... primeira semana de tréguas após meses seguidos de chuva, ventos fortes e agitação marítima.

O primeiro mijão a estrear-se em 2014

Um bom robalo que originou a primeira grande toada do ano!

Esperemos que as condições meteorológicas e marítimas o permitam pois nós vamos andar por aí a continuar a tentar a nossa sorte. Regresso saboroso o nosso depois de tão largos meses sem pescas nem relatos! 



O Urubu foi, até agora o último a estrear-se, mas valeu a demora! Sozinho e sem ir ao cheiro da toada...
E o Hotspot volta a aquecer!

Venham (os dois) cá ao Pai!

Até breve, boas pescas!

quarta-feira, 12 de março de 2014

ZOOLOGIA PRÁTICA

A chuva deu-nos, finalmente, algum descanso! 
Mais de dois meses decorridos neste ano de 2014 e só no último sábado é que se reuniram as condições para uma gloriosa jornada de pesca. Gloriosa, porque o sol estava quentinho, o céu azul e o mar até estava de feição. Ficou combinado que o Pedro e o Sérgio iam matar o “bicho” do spining, fazendo o fim da vazante num dos seus pesqueiros preferidos. Tentaram de tudo – ferros, vinis e amostras – mas quanto a robalos, nada. Foram mais de duas horas a puxar pelo físico, sem resultados práticos. Estes surgiriam mais tarde, pode ser que haja relato...

A hora do almoço já tinha passado e os dois enganaram a fome com umas sandes e fruta variada, que comeram já na minha companhia, enquanto os transportava para Amarante, ao encontro do rio Ovelha. Uma semana antes, dia da abertura da pesca à truta, tinha caído um autêntico dilúvio e o rio quase transbordava as suas margens. Tinha presenciado a situação, porque me deslocara a Aboadela para adquirir as licenças. Pude, então, falar com alguns pescadores que durante a manhã tinham sacado algumas trutas... Íamos, assim, animados e esperançados numa boa pescaria.

O dia estava radioso, sem vento, e o rio corria no seu leito normal, ainda que com uma corrente mais forte do que o habitual. Tínhamos menos de três horas para mostrarmos os nossos dotes...


Começámos a subir o rio, em alguns troços, dentro de água, fazendo lançamentos com as amostras, tentando explorar os melhores locais. A esperança inicial foi-se desvanecendo com o correr dos minutos e ausência de ataques. A determinada altura tentei contrapor à tese do Zé Pedro, segundo a qual não havia trutas, que elas estavam ainda “entocadas”, porque o Inverno tinha sido rigoroso e com muita água, pelo que não tinham sentido falta de comida. Palavras ditas, começou o gozo... Tanto o Sérgio, como o Pedro não se cansaram de falar da beleza do rio, da limpidez da água e das inúmeras “tocas” por que íamos passando...





Quando faltava ainda uma hora para o por do sol, o Zé Pedro desistiu e voltou para trás para ir buscar o carro, enquanto eu e o Sérgio continuamos a subir o rio. Marcámos encontro junto à ponte romana.
Fomos os primeiros a chegar e continuamos a pescar para montante da ponte. Alguns metros à frente, o Sérgio disse que não avançava mais. Avisei-o que ia tentar um pouco acima e dois lançamentos depois, pumba, o primeiro ataque e uma truta ferrada, bem à medida regulamentar. Tinha safado a grade! Afinal, havia pelo menos uma toca com trutas...



Continuo a acreditar que nestes primeiros dias de Março, depois de um Inverno com muita chuva, e com as águas ainda bastante frias, as trutas resguardam-se nos buracos das margens. Por isso, espero voltar ao rio Ovelha lá mais para diante, na companhia do Sérgio e do Pedro, para comprovar a minha tese de que onde há tocas, às vezes também há trutas...