terça-feira, 27 de outubro de 2009

Não os encontrei... mas encontrei-me!

Tarde fabulosa de Outono, a fazer lembrar os melhores dias do meu Verão!
O sol brilha no céu azul e o vento procurou outras andanças.
O mar chama-me e sussurra-me que só preciso de uns calções.
É assim que me sinto bem - de chinelos e calções, sem t-shirt, sem telemóvel, com a alma limpa e vazia - e sigo o chamamento.
Sinto-me tão bem!

O cheiro a maresia... a balada das ondas que se espraiam na areia e o frenesim dos seus grãos em euforia... o silêncio de fundo que tudo realça... é aqui que pertenço!

Na minha mão direita, o prolongamento de mim, a minha cana.
Desde há breves instantes que somos um só.
Somos cúmplices e amantes.
Abraçados, passeamos quilómetros!
Paro por momentos.
Pouso a minha amante e a minha mochila e sento-me na areia.
Tudo à minha volta está tão lindo!
Apesar de nao ter encontrado nenhum robalo, é nesse momento que me encontro a mim!
Perdi a conta aos dias que estive ali sentado à espera de mim... é ali que tenho estado, sempre que me abstraio das banalidades do meu dia-a-dia.
É ali que costumo estar com a minha família quando não posso, que converso com os meus amigos quando não estão... é ali que me refugio quando a paciência acaba.
Converso comigo e reconforto-me.
Esqueço o resto...
Prometo voltar sempre que possa.
Despeço-me já com saudade.

O Sol também se despede de mim.

Até breve!

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