segunda-feira, 29 de março de 2010

Tela viva

De cada vez que vou à pesca levo comigo a minha máquina fotográfica. Levo-a quase sempre e quando dela me esqueço sinto a sua falta quase como se me faltasse a cana, ou o carreto, ou as amostras. Já faz parte da indumentária básica para mim numa jornada.
A maior parte das vezes não fotografa peixes - infeliz ou felizmente. Porque nunca deixa de trabalhar! Trabalha, trabalha, trabalha! Sejam fotografias gerais da paisagem, ou do mar, de pequenas poças ou do fundo do mar, seja dos meus amigos que me dão o prazer da sua companhia. O que é incontornável é que maior que o regozijo momentâneo de captar um momento, esta máquina concede-me o previlégio de o reviver sempre que quero!
Tenho fotos e fotos e fotos, cada vez mais fotos! A maior parte de qualidade duvidosa, até porque sei muito pouco de fotografia, quase nada. Muito menos do que gostaria... mas o tempo não dá para tudo. Apesar da minha azelhice e muito provavelmente pela insistência, de quando em vez sai uma foto que destoa das outras por ser razoável (ou pelo menos, não tão má). É o caso da foto que se segue, quanto a mim uma das melhores, senão a melhor, que já tirei na pesca.


Esta foto parece-me um quadro, uma autêntica tela viva. Uma tela que emana o cheiro a maresia e que me volta a fazer sentir desprotegido e frio perante aquele majestoso pôr-do-sol! Ainda ouço o mar impetuoso a bater naquele rochedo, como que a querer expulsar-nos dali... ouço ainda as gargalhadas da partilha... sinto o calor da amizade!

Também partilhamos isto:

1910g
61 cm
Cana Shimano Beastmaster 3,30m
Carreto Shimano Twin Power 3000

(e um outro robalo pescado pelo Jorge que infelizmente não foi fotografado)
E isto:


1 comentário:

  1. Boas,

    gostei do texto... ;)

    Grande tela...

    Abr Spinnmaster

    At: www.spinnmaster.blogspot.com

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